quarta-feira, 4 de maio de 2011

O uso de pele de animais na moda é ruim para os Animais, pra Você e para o Mundo



Apesar da nossa cultura e clima não serem favoráveis, o comércio peleteiro é um negócio muito promissor no Brasil. O País é o segundo maior produtor de peles de chinchila, atrás da Argentina. Os dados registram em torno de 500 fazendas abatendo animais e comercializando uma média de 40 mil peles por ano. A concentração de criadores de chinchila para peles está no sul do país, local de clima propício, já que as chinchilas têm origem região fria e seca.

E, em que isso implica? Vamos pontuar: Em primeiro lugar o sofrimento e o sacrifício de animais para atender a demanda da cadeia fashion. Não existe morte sem sofrimento. É fato. E os cativeiros? Locais sem a menor condição de manter animais. 
Não devemos esquecer também toda a violência que norteia o processo de retirada da pele destes animais. Como trabalhar estas conseqüências? Lutamos tanto contra a violência. E esta espécie de violência – choques, estrangulamentos, sufocamentos, animais sendo esfolados ainda vivos – como explicar aos nossos filhos? Acredito que o melhor caminho é evitar essa violência e não estimular ou tentar justificar.
É necessário avaliar que a quantidade de energia elétrica utilizada para produzir um casaco de pele verdadeira é aproximadamente 20 vezes maior do que precisariam utilizar para fabricar um casaco de peles sintéticas, conforme alguns estudos já feitos.
Devido à necessidade de tratamento químico para que as peles de animais não apodreçam os casacos de pele não são biodegradáveis e, durante este processo de tratamento, as substâncias químicas utilizadas são descartadas nas tubulações de esgoto, contaminando todos os afluentes de água da região próximos aos curtumes. Segundo pesquisas, são mais de 200 produtos químicos para tratar e fazer qualquer tipo pele verdadeira e, entre esses, há utilização de metal pesado.
Ashley Byrne, da ONG internacional de proteção aos animais Peta, afirma que as peles sintéticas são mais leves, mais duráveis e práticas para cuidar. A cada dia que passa a indústria têxtil oferece alternativas de tecidos com uma aparência muito similar ao das peles animais. É possível aderir A tendência usando materiais sintéticos (principalmente se estes puderem ser reciclados) e assim evitar todo o exposto acima. As vantagens da pele sintética:
  • Evitar o sofrimento de animais, a violência do processo e a preservação de seus direitos.
  • A pele sintética é tecido, maleável e, portanto mais fácil de costurar.
  • Mais fácil de conservar, sem necessidade de armazenamento em lugares especiais e livres da absurda quantidade de produtos químicos tão prejudiciais ao meio ambiente para conservação de peles verdadeiras.
  • Consome menor quantidade de energia elétrica em sua produção.
Vale registrar que somos um país riquíssimo em recursos naturais e artesanais. Certamente a valorização desses recursos agrega muito mais valor aos acessórios do que peles de coelho, chinchila ou outras. Fica o nosso registro para colaborar com a reflexão do Consumidor.


Isso é a tal sustentabilidade, que deve sair dos textos, para a prática, provocando mudanças concretas, tirando produtos das prateleiras sim! Por que não? Porém, o objetivo realmente é a conscientização para que eles nem cheguem às prateleiras, pois os danos são irreversíveis.
Fontes de pesquisa: Site da ONG Peta, Wikipédia, Site Cia. De Furão

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